Desconheço outro Primeiro de Maio mais angustiante na História, para a classe trabalhadora brasileira. Mas a luta tem que continuar!!!
Após um ano de apuração, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil daquele Estado prenderam, nesta semana, dois acusados pela morte da vereadora Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. Mas quem mandou matar?
Continua o discurso do novo governo, pela extinção dos direitos que ainda restam aos trabalhadores brasileiros – como, por exemplo, o décimo terceiro, as férias e o FGTS. Voltou à tona a tal carteira “verde e amarela".
Não há dúvidas de que o movimento sindical brasileiro enxerga com preocupação, a eleição do candidato Jair Bolsonaro à Presidência da República. Nosso cotidiano de lutas, no entanto, pouco mudará a partir da passagem da faixa presidencial.
As eleições de 2018 registraram uma alta taxa de renovação das cadeiras no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Mas o fenômeno, resultado do esgotamento com a classe política atual, esteve longe de atender aos anseios dos trabalhadores.
Nos últimos meses, a USTL esteve com a campanha “SEU VOTO – INSTRUMENTO DE MUDANÇA!!!”. Com outdoors, material impresso e o programa A Hora do Trabalhador, a entidade conclamou ao voto consciente, contra o voto nulo e branco.
A USTL realiza este ano a campanha “Seu Voto – Instrumento de Mudança”. Com outdoors espalhados pela cidade e materiais impressos evocando o voto consciente, a entidade produziu uma “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”.
Quando o plenário do SFT (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por 7 votos a 4, permitir a terceirização irrestrita nas empresas, só deixou uma mensagem à nação brasileira: os efeitos de tal decisão provocariam efeitos imprevisíveis. Certamente danosos.
Perdeu validade nesta terça-feira (23), a MP que regulamenta pontos da Reforma Trabalhista, como a proibição do trabalho de grávidas em locais insalubres. Com isto, o Congresso Nacional comprova que foi irresponsável ao aprovar a Lei 13.467/2017.
A midiática prisão do ex-presidente Lula, para além dos debates sobre o mérito da acusação ou celeridade do encarceramento, mostrou a urgência da definição sobre a prisão em segunda instância, simbólica para o combate da corrupção no país.
Em mais uma mostra de insegurança na aplicação da Reforma Trabalhista, o TST suspendeu, nesta terça-feira (6), a sessão que revisaria as 34 súmulas para adequação à nova CLT, inclusive a validade da nova norma sobre os contratos de trabalho vigentes.
Um relatório britânico atualizou os dados sobre desigualdade econômica no mundo e no Brasil. Ela só faz crescer, mostrando um grande problema político. Não está na hora de nós, trabalhadores, ocuparmos os espaços políticos?
Texto publicado no jornal Tribuna de Limeira de 23/12/2017.
Ainda não temos condições de medir a importância do ano de 2017 para os trabalhadores. Estamos no meio de um verdadeiro furacão, um processo que tentou varrer direitos e destruir a estrutura sindical. Mas estamos começando a virar o jogo.
Entra em vigor, neste sábado (11), a legislação que destroça o contrato de trabalho brasileiro, e que reverte uma série de conquistas obtidas há mais de meio século. Uma legislação criada pelos grandes capitalistas e viabilizada por um governo corrupto.
Segue sem piedade o ataque aos direitos dos trabalhadores no governo Temer. Nesta semana, um novo episódio revelou a face mais cruel deste grupo político e seus aliados, o que pode causar um drama humanitário nos grotões de nosso país.
Na semana passada, em reunião da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, representantes do braço financista do mercado internacional pressionaram o governo a intensificar, ainda mais, o avanço da Reforma Trabalhista sobre os direitos.
A palavra de ordem, atualmente, quando se fala em gestão pública, é equilíbrio fiscal. Tornou-se consenso dizer que os governos anteriores gastaram demais, e que a crise econômica retirou dos gestores a capacidade de governar. Será esta a única solução?
A votação que garantiu a permanência de Temer na Presidência nos diz muito, sobre o caráter precário da democracia brasileira. Praticamente um ano depois de derrubar uma presidente por conta de pedaladas fiscais, seu sucessor é pego num diálogo criminoso.
A despeito do resultado da votação, pelo Senado, da Reforma Trabalhista, este 11 de julho será um dia histórico para os trabalhadores. Se for aprovada, seremos condenados pelas gerações futuras. Se a derrotarmos, daremos uma resposta à altura.
O movimento sindical brasileiro mostrou um poder de mobilização, nesta quarta-feira dia 24 de maio, que muitos julgavam não mais existir. Cerca de 150 mil pessoas ocuparam Brasília neste dia, em protesto contra as reformas Trabalhista e Previdenciária do governo Temer. Provocaram recuos e instabilidade na tramitação das propostas no Congresso.
O dilema vivido por Temer nesta semana é um estímulo para intensificarmos nossa luta contra as reformas.
A Comissão Especial da Câmara Federal que analisa a Reforma da Previdência aprovou, na semana passada, o texto base, que agora vai ao plenário. Apostando na desatenção da população, governo e deputados deram as mãos ao grande Capital.
O Congresso Nacional, comprado por meio de cargos e benesses pelo governo Temer, está votando reformas que vão destruir a vida do trabalhador, criar uma legião de miseráveis, e assolar o movimento sindical. Vamos paralisar nossas atividades nesta sexta, dia 28.
Acompanhamos, estarrecidos, a cobertura da imprensa que revelou a ação de empresas do setor de frigoríficos, subornando funcionários do Ministério da Agricultura para a aprovação de carne vencida para a venda.
Levantamento confirma a atualidade da disparidade salarial entre homens e mulheres, que inclusive cresce conforme aumenta o salário da função analisada. Neste 8 de março, o Stial presta homenagem às mulheres, pela coragem e determinação.
Em tempos de crise, e de avanço do governo federal sobre os direitos dos trabalhadores, é importante voltar ao tema da desigualdade social brasileira, até para mostrar que outras formas são possíveis de se resolver o problema. Por que não taxar as grandes fortunas?
A rejeição da desaposentação pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em votação por 7 a 4 ocorrida nesta quarta-feira (26), foi um banho de água fria naqueles que se aposentaram e, sem condições de sobreviver do minguado benefício, foram obrigados a voltar a trabalhar ou continuar trabalhando.
(Texto do Presidente do Stial, Artur Bueno de Camargo Junior publicado no jornal Tribuna de Limeira de 08/10)
O Senado federal determinou nesta semana, de forma definitiva, a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). A Casa aceitou a tese que a acusava de editar decretos suplementares de crédito sem autorização do Congresso Nacional, além de maquiar as contas do governo de modo a simular sua normalidade. Por 61 votos a 20, Dilma foi retirada do cargo por uma maioria parlamentar, que também refletiu o declínio de sua popularidade nas ruas, muito por conta do fracasso da política econômica.
Em audiência com o presidente interino Michel Temer (PMDB), o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga Andrade, apresentou sugestões para mudanças no âmbito trabalhista brasileiro. Sem querer, acabou revelando a face mais cruel de parte do empresariado nacional que, diante da crise, fomenta uma visão torpe e danosa ao trabalhador. Pior – Temer não protestou, no que até pareceu concordar com tais absurdos.
As primeiras manifestações públicas do governo Temer, sobre a nova política econômica, parecem ter o cuidado de deixar questões em suspenso, numa estratégia que abre o leque de possibilidades e anestesia expectativas. Após uma entrevista coletiva na sexta (13) que pouco adiantou medidas concretas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu até mesmo a volta da CPMF (Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira), sem, no entanto, efetivá-la. Pontos mais concretos foram anunciados “para depois”.
O Brasil deu neste domingo o segundo passo para cassar a presidente Dilma Roussef por crimes de responsabilidade, especificamente as operações de crédito em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e os decretos irregulares para geração artificial de receita em 2015. Por 367 votos a 137 (7 abstenções e 2 faltas), foi aprovado no plenário da Câmara Federal o processo de impeachment da presidente – mas os brasileiros que assistiram a votação pela TV se depararam com um quadro aterrador da nossa classe política.
O acirramento da crise política e a iminência de um impeachment da presidente Dilma Roussef fez aflorar no nosso país um clima de radicalismo e enfrentamento. O espaço do debate que serviria para aprender com o momento e melhorar o Brasil, a partir dos maus exemplos, tornou-se ringue de um pugilato onde não escapam familiares e amigos. Relações têm sido desfeitas, por conta posturas tomadas diante do quadro político.
O PMDB “desembarcou”, nesta semana, do governo Dilma Roussef. O procedimento foi realizado numa reunião de três minutos, e terminou com a recomendação de que todos os integrantes do partido entreguem seus cargos. Muitas perguntas ficaram no ar, após o ato.
Brasileiros foram às ruas aos milhares neste domingo (13), em protestos contra a presidente Dilma Roussef (PT), a corrupção, e o PT. Foi um show de democracia, sem registro relevante de episódios de violência e muita presença de famílias.
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